Social

PCD no Mercado de Trabalho

Inclusão Social de Pessoas Com Deficiência no Mercado de Trabalho

Embora as leis já estejam trabalhando a favor da inclusão social de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, o preconceito ainda é um grande obstáculo.


São cerca de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, o que significa 24% da população. Os dados divulgados pelo instituto Brasileiro de geografia e estatística (IBGE) de 2010 provam que a inclusão ainda é um desafio de grandes proporções. Desse quantitativo, apenas 403.255 estão empregados, o que corresponde a menos 1% de pessoas com deficiência no país. A Lei nº 8.213/1991 determina que empresas com cem ou mais colaboradores são obrigadas a preencher de 2% a 5% de seus cargos com pessoas com deficiência ou beneficiários do INSS reabilitados. Embora tenha ocorrido um aumento significativo da participação desse público no mercado de trabalho, conforme dados do Ministério do Trabalho, 20% ainda estão as margens. Falta de oportunidade, baixo salário, dificuldade de locomoção e bullying são os principais problemas para a inclusão efetiva.


Muitas são as adversidades que a pessoa com deficiência enfrenta no seu dia-a-dia, no caso de pessoas com deficiência física, a falta acessibilidade é um fator recorrente. A resiliência, portanto, é um de seus maiores traços, ou seja, são pessoas mais preparadas para lidar com situações de críticas ou desentendimentos e se adaptarem melhor a situações.


Muitas das pessoas com deficiência hoje no mundo procuram de alguma forma se incluir na sociedade, pois se esforçam e se dedicam aos estudos para que de alguma forma tenham uma profissão e um salário digno. Até mesmo aqueles que possuem baixa escolaridade desejam estar no mercado de trabalho, buscando desenvolvimento profissional e pessoal, a dificuldade está na falta de oportunidades em decorrência das suas limitações.


A contratação de pessoas com deficiência por uma empresa é de grande importância tanto para economia do país quanto para integração e inclusão no mercado, contribuindo para trazer dignidade, participação, reabilitação social e psicológica. Uma vez que uma organização contrata a pessoa com deficiência, todos os envolvidos necessitam promover o respeito, a empatia e o conhecimento perante o cotidiano inclusivo. Por isso, é atribuído ao RH evitar que a admissão seja feita somente para cumprir os termos da lei e deixar a inclusão como segundo plano. No cenário perfeito, a obrigatoriedade de uma lei para assegurar a inserção desse profissional no mercado de trabalho não seria necessária, pois o ideal seria que essa atitude se desse naturalmente.


Uma vez incluído, a pessoa com deficiência tem a oportunidade de interagir com outras pessoas, se sentir útil e produtivo em relação ao meio profissional em que foi inserido e, principalmente, pertencer a um grupo social. De forma única, esse trabalhador pode contribuir também com perspectivas e experiências diversificadas que agregam valor a empresa e enriquecem o ambiente de trabalho.


É importante lembrar que existem vários tipos de deficiência. Assim, as pessoas com deficiência física, visual, auditiva, intelectual e múltiplas devem receber acessibilidade necessária para que desempenhem suas funções com o menor grau de limitações possível. As empresas necessitam se preparar para a inclusão de pessoas com deficiência, prezando pelo respeito, harmonia, bem-estar e responsabilidade. Em nenhum cenário deve-se esquecer que essa contratação não é um favor prestado e sim a contratação de um profissional capaz de exercer suas funções como qualquer outro dentro do quadro de funcionários. Na busca por fomentar essa forma de inclusão, Associação das Pessoas com Deficiência de Paracatu realiza o serviço de encaminhar PCDs com condições para o trabalho para vagas em aberto, de maneira exclusiva ou não, para as empresas parceiras. Para saber mais acesse o menu serviços aqui no site. Vem junto com a gente!

Autor(a):

Lidiane Sinelle