Conectando: Palestra “História da Educação dos Surdos”
A ADP foi palco para uma palestra do nosso querido associado Prof. Rangel Calçado, que contou um pouco sobre a História dos Surdos para o público presente. Falar sobre esse tema é sempre muito importante pois é uma forma de conscientizar a sociedade e promover acessibilidade comunicacional, e por falar em acessibilidade, enquanto o Rangel se apresentava em libras os intérpretes da ADP, Ana Paula e Alisson, estavam a todo tempo traduzindo a palestra para o público.
A ação se deu através de divulgação nas redes sociais da Associação e possuía 50 vagas para participação, para participar da ação bastava acessar o link que estava disponível em nossas redes sociais, ademais, a ação contou com certificados de participação para todos que se inscreveram e estiveram presentes no dia.
E você conhece a História dos Surdos?
Se ainda não conhece, nós iremos te contar brevemente aqui neste post, leia até o final!
Na antiguidade os surdos eram vistos como pessoas que não podiam ser educadas, nem mesmo exercer direitos legais, como casar e herdar bens. No início do século XVI, começou-se a admitir a educação para surdos através de metodologia que permitisse desenvolver pensamento através do ensino da fala e da compreensão da língua falada. Em vários países da Europa, médicos desenvolveram métodos para ensinar aos surdos a língua de seu país. Entre eles, destacou-se na Itália Girolamo Cardano (1501-1576), matemático, médico e astrólogo, que se dedicou ao estudo da fisiologia do ouvido. Ainda segundo Soares (2005, p. 17) “foi a partir desses estudos que Cardono teria afirmado que a escrita poderia representar os sons da fala ou representar ideias do pensamento e, por isso, a mudez não se constituía em impedimento para que o surdo adquirisse conhecimento. ”
No Brasil, Eduardo Huet, professor surdo francês com experiência de mestrado e cursos em Paris, chega ao Brasil sob beneplácito do imperador D.Pedro II com a intenção de abrir uma escola para pessoas surdas.
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Lei de Libras
Criada a Lei de Libras (Lei 10.436/2002), que reconhece a Língua Brasileira de sinais como forma de comunicação e expressão dos surdos. São formados agentes multiplicadores do curso Libras em Contexto em MEC/Feneis.
INES
Por decreto imperial (Lei nº 3.198, de 6 de julho), o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos passa a se chamar Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES. Apesar da proibição do uso da língua de sinais nas salas de aula, ela ainda era usada pelos alunos surdos nos corredores e nos pátios da escola.
Referências:
Calçado, Rangel. Slides Apresentados na Palestra.
SOARES, Maria Aparecida Leite. A Educação do Surdo no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
COSTA, Edivaldo da Silva; BARBOSA, Mônica de Gois Silva. História da Educação dos Surdos. Sergipe,2021. Disponível em: https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/12222928072021Aula_02.pdf
Veja abaixo imagens capturadas no dia:
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